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NR-1 e o futuro do trabalho: o que a gestão de riscos revela sobre a cultura das empresas
Mais do que uma exigência legal, a NR-1 é um espelho da cultura organizacional. Quando líderes e RH atuam juntos, o cuidado deixa de ser protocolo e se transforma em valor estratégico.
Colunista Mundo RH, Lilian Giorgi, sócia-diretora de recursos humanos na A&M
Em tempos em que o capital humano é o maior diferencial competitivo, uma pergunta paira nas salas de reunião e nos planejamentos estratégicos: as empresas estão realmente cuidando das pessoas que sustentam seus negócios?
A resposta passa pela NR-1 – norma que, para além do viés técnico da segurança no trabalho, se consolida hoje como um reflexo direto da cultura organizacional. Revisada em 2019 e com atualizações recentes, a norma exige que todas as empresas implementem um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), com foco em identificar, avaliar e controlar riscos nos ambientes de trabalho.
Mas o ponto aqui vai além do cumprimento normativo. A NR-1 se tornou uma régua que mede o grau de maturidade emocional e relacional das empresas. Em outras palavras: como sua organização realmente cuida das pessoas?
Do manual à cultura: o papel do RH na transformação
A versão atualizada da NR-1 amplia o conceito de segurança no trabalho, incorporando dimensões como saúde emocional, equilíbrio mental e relações interpessoais. E é nesse cenário que o RH tem a chance de liderar uma transformação: tirar o PGR do papel e inseri-lo no coração da cultura corporativa.
Dados da Gallup (2023) mostram que 41% dos trabalhadores no mundo relatam níveis elevados de estresse. No Brasil, o relatório de Saúde Organizacional da Gupy com a Vittude indica que muitos profissionais pensam em se afastar do trabalho por motivos ligados à saúde mental. Ou seja: o cuidado não é mais opcional — é urgente.
Segurança como diferencial na atração de talentos
Organizações que colocam a NR-1 no centro da sua cultura ganham uma vantagem competitiva importante. Isso porque segurança emocional e bem-estar já estão entre os critérios mais valorizados pelas novas gerações ao escolherem onde querem trabalhar.
ESG e o lugar da saúde ocupacional
O pilar “Social” do ESG ainda é, muitas vezes, limitado a ações de diversidade. Mas saúde e segurança também são parte fundamental dessa agenda. Segundo o IBGC, poucas empresas no Brasil conectam o PGR à governança ESG — uma oportunidade desperdiçada. O RH pode (e deve) assumir essa pauta, ampliando seu protagonismo dentro da organização.
Liderança preparada é liderança que cuida
A NR-1 também chama atenção para a responsabilidade compartilhada na gestão de ambientes seguros — o que inclui líderes e gestores. Não basta conhecer a norma: é preciso formar lideranças emocionalmente preparadas para identificar riscos comportamentais e promover ambientes de confiança.
Segundo a Gartner (2024), empresas que investem em treinamentos sobre escuta ativa e gestão de riscos humanos reduzem a rotatividade em 21% e aumentam o engajamento em 27%. Isso reforça o valor da segurança psicológica, conceito desenvolvido por Amy Edmondson, onde as pessoas se sentem livres para falar, errar e criar sem medo.
A cultura se revela nas escolhas
A NR-1 pode ser apenas mais uma norma… ou pode ser o espelho das suas escolhas como organização. Quando o PGR se conecta à cultura, ele deixa de ser controle e se torna confiança. E isso transforma tudo: engajamento, performance, clima e retenção.
No fim das contas, ninguém fica onde não se sente seguro. Por isso, RHs e líderes: vamos juntos além do obrigatório. Vamos fazer o necessário. Vamos cuidar.
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