O eSocial terá novas configurações na Tabela 03 a partir de 2026, com alterações em códigos e descrições. Contadores precisam se preparar para as mudanças
Área do Cliente
Notícia
Cai o número de endividados no país, aponta entidade do comércio
O percentual de famílias brasileiras que indicaram ter dívidas a vencer, como cartão de crédito, cheque especial, carnês de lojas, empréstimo pessoal ou prestações de carro e casa, entre outros, continua com tendência de queda e atingiu 76,1% em janeiro deste ano.
O percentual de famílias brasileiras que indicaram ter dívidas a vencer, como cartão de crédito, cheque especial, carnês de lojas, empréstimo pessoal ou prestações de carro e casa, entre outros, continua com tendência de queda e atingiu 76,1% em janeiro deste ano. Trata-se de uma retração de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro de 2024 e de 2 pontos percentuais no comparativo com igual período do ano passado.
Os números são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado nesta quinta-feira, 6. Os dados do estudo foram coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com aproximadamente 18 mil consumidores.
Segundo os autores do estudo, o movimento de queda “ratifica a cautela dos consumidores em fazer dívidas em um momento de juros custosos e com tendência de novas altas.” O que confirma isso é a quantidade daquelas famílias que disseram ter percepção de estarem “muito endividadas”, que alcançou 15,9%, maior nível desde setembro de 2024. Por outro lado, a quantidade daquelas que disseram “não ter dívidas” desse tipo aumentou, indo para 23,9%.
O lado positivo dessa maior preocupação é a queda do percentual de famílias com dívidas em atraso, 29,1%, número menor do que as 29,3% que se encontravam nesta mesma situação em dezembro. Entretanto, o índice de janeiro deste ano é maior do que o de janeiro de 2024, que registrou 28,3%.
Já o percentual de famílias que disseram não ter condições de pagar as dívidas em atraso recuou pela primeira vez desde julho do ano passado, indo para 12,7%. É um nível menor que os 13% de dezembro de 2024, mas é maior do que os 12% de janeiro do ano passado.
Segundo a CNC, os números indicam um “sinal de alerta para a economia em 2025”. O posicionamento é do presidente do sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, em nota emitida pela entidade. “Os juros elevados e a seletividade do crédito fazem com que os consumidores procurem fazer menos dívidas e, como efeito adverso, aumentam sua percepção de endividamento. A leve melhora da inadimplência indica que houve um esforço nas casas brasileiras para equilibrar suas finanças, mas o comprometimento crescente da renda acende um sinal de alerta para a economia em 2025”, diz.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor indica ainda que os consumidores estão conseguindo pagar suas contas atrasadas mais rapidamente, com o percentual de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias caindo para 48,9% em janeiro, marcando o terceiro mês consecutivo de queda.
No entanto, o número de consumidores com mais da metade de seus rendimentos comprometidos com dívidas subiu para 20,8%, o maior desde maio de 2024, elevando o comprometimento médio da renda com dívidas para 30% em janeiro.
Apesar da melhora no tempo de pagamento, as dívidas estão consumindo uma parcela maior da renda das famílias, em parte devido à redução dos prazos para pagamento. Ainda assim, o percentual de famílias com dívidas por mais de um ano diminuiu, algo que também não ocorria desde maio de 2024, atingindo 35,9%.
Para os autores do estudo, o aumento dos juros está restringindo o crédito e forçando os consumidores a dedicar mais de sua renda ao pagamento de dívidas, intensificando a sensação de endividamento.
A CNC prevê que o endividamento das famílias deve crescer neste ano, já que as famílias precisarão recorrer ao crédito para consumo, apesar das altas taxas de juros. Isso deve manter a inadimplência como um desafio em 2025, segundo análise da entidade.
Quais são as dívidas mais recorrentes?
A sondagem da CNC indicou quais são as dívidas mais recorrentes das famílias brasileiras. O cartão de crédito aparece no topo, seguido dos boletos (carnês), crédito pessoal e financiamento da casa. Veja a seguir o ranking (a soma é superior a 100% porque uma mesma família pode ter diversos tipos de endividamento). As informações são do portal Terra.
Notícias Técnicas
Alterações no Simples Nacional permitem escolha do número de parcelas, prazos de até 60 meses e adesão 100% online
Agosto como divisor de águas: como as empresas podem se preparar para a nova legislação tributária
Em 11 de agosto de 2025, foi sancionada a Lei nº 15.191/2025, que ajusta a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF)
Nova portaria altera critérios para contratação de serviços de TI, com reajuste salarial, novas exigências de experiência e fim da fiscalização trabalhista obrigatória
Notícias Empresariais
No Brasil, quase 12 milhões de pessoas vivem sozinhas. Movimento reflete mudanças de comportamento, novas demandas de consumo e um mercado imobiliário que aposta nos compactos de luxo
Negócios que tratam a incerteza como gatilho para inovação constroem resiliência, se destacam da concorrência e criam bases sólidas para prosperar no longo prazo
Até 2030, jovens de 16 a 30 anos representarão 58% dos profissionais no mundo. Eles querem mais do que um bom salário: exigem propósito, flexibilidade e respeito
Monitoramento e resposta a ameaças em tempo real
A previdência privada empresarial vem ganhando protagonismo como um dos principais diferenciais na escolha por uma nova colocação no mercado de trabalho
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional