Aplica-se o entendimento, quanto ao afastamento da responsabilidade tributária, fixado no Parecer Normativo Cosit nº 1, de 24/09/2002, considerando a ineficácia das normas no período
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Vai abrir um negócio? Veja principais pecados dos novos empreendedores
Cerca de 70% das empresas fecham nos primeiros cinco anos: saiba como não entrar nesse índice e fortalecer sua empresa
Muitos brasileiros sonham em abrir seu próprio negócio. Muitas vezes, o sonho acaba virando pesadelo. Para ter uma ideia, cerca de 70% das empresas fecham nos primeiros cinco anos de operação. Para o especialista em gerir comportamento de donos de negócios, Luiz Fernando Garcia, isso acontece porque a maioria idealiza a vida de empreendedor e não leva a sério os riscos reais ou o preparo para um empreendimento.
“Muitos decidem ter sua própria empresa por realização pessoal, por estar insatisfeito no trabalho atual, ou por pensarem que não ter outra alternativa, como os desempregados, e acreditam que a resolução de todos os problemas é essa alternativa. Em qualquer acontecimento novo, é normal o indivíduo idealizar a realização, exacerbar os aspectos positivos e esquecer os negativos”, explica Garcia.
Para acabar com esta idealização e não tirar os pés do chão, o CEO da Triad Consulting, Christian Barbosa, diz que se capacitar com cursos e palestras é uma boa opção. "Invista em si mesmo, faça cursos que abrange seus pensamentos e consulte outros empreendedores de sucesso. Ter um excelente atendimento ao cliente também mostrará respeito aos seus clientes", afirma Barbosa.
Além disso, Garcia aponta que é preciso procurar empresas que são do mesmo segmento que tenham mais de cinco anos de vida, pois é nesta fase que a empresa “cresce” e começa dar lucro. “Tomando o cuidado de procurar empresas em outros bairros, o novo empresário terá informações valiosas, como os piores percauços, o que deu certo e o que deu errado. Tem que conversar com todos: desde os empregados, passando pelos gerentes e terminando com os donos. Assim, terá várias informações de diferentes visões”, explica.
Principais erros
Você é um novo empreendedor e quer saber outros erros comuns? Garcia listou os principais deslizes dos iniciantes e as soluções para não cair neles, confira:
Negócios de custo fixo alto: criar uma empresa que terá um custo fixo elevado é um erro que muitos cometem. O custo precisa ser o mínimo possível, pois só depois de cinco anos que a empresa irá começar a dar lucro. “Se não ter um bom planejamento financeiro e montar um plano de negócio detalhado, é muito provável que feche antecipadamente. O grande segredo é igualar o custo fixo com a receita”, sugere Garcia.
Ausência de Capital de Giro: esta falha é atrelada a anterior. Cabe ao empreendedo calcular o capital de giro e planejar o investimento que terá nos anos iniciais do negócio. Além desses cuidados, Garcia adverte: “não faça retiradas do pró-labore, não aumente suas dívidas. Nos primeiros anos não pode fazer aquisição de bens duráveis, como apartamento e carros, e se tiver dívidas, procure os familiares, não os bancos. Negociar com conhecidos é sempre melhor do que com estes tipos de estabelecimentos”.
Orientar-se pela oferta, não pela demanda: o empreendedor geralmente se orienta pela oferta, quando o mais indicado é que defina seus rumos de acordo com a demanda. Ou seja, deve buscar informações sobre seu público-alvo, os produtos em evidência e também a concorrência.
Adeus, trabalho: enganam-se aqueles que acreditam se livrar dos chefes e cobranças. Muito pelo contrário, os empreendedores terão novos patrões como clientes, fornecedores, sócio, colaboradores. Ele tem que ter em mente que nos primeiros cinco anos terá de trabalhar de 12 a 17 horas por dia e só tirará férias depois de dez anos, em média. “Com isso, terá de se ausentar com a família, em possíveis datas comemorativas e outros eventos. Ele será muito exigido, fará exatamente ao contrário do que imaginava: trabalhar em dobro”, conta Garcia.
Não gostar do que faz: abrir um negócio só porque está na moda ou porque acha que dará mais lucro é outro erro frequente. “Tem que gostar do segmento, não tem segredo. Se gostar e conhecê-lo, não importa se o mercado está saturado ou que seja algo não tão procurado, te fará bem e, consequentemente, trará bons resultados, pois você estará bem preparado e interessado com tudo que está acontecendo na empresa”, pontua o especialista.
Não saber sobre o segmento: pior do que fazer o que não gosta, é investir no que não sabe. Mais do que pesquisar o segmento e conhecer as empresas já estabilizadas, uma grande dica que o especialista dá é já ter trabalhado no ramo e saber as falhas e o que precisa ser melhorado. “O negócio já nasce com o cliente. Por exemplo, se eu trabalhei cinco anos em uma indústria e percebo que falta no mercado um equipamento que multiplicará o seu desempenho, farei este equipamento e venderei direto para ela e para empresas do mesmo segmento. O cliente já irá abastecer o custo fixo inicial e o novo empresário terá lucros mais cedo que os demais”, finaliza.
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