Veja quais empresas não precisam entregar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) em 2025, segundo regras da Receita Federal e legislação vigente
Área do Cliente
Notícia
Investimentos: quando é hora de mudar de estratégia?
A disciplina para a decisão ótima implica em um planejamento de longo prazo, porém não devemos nos acomodar.
Repensar a estratégia de investimentosé uma atitude que deve fazer parte da lista de “tarefas” daqueles que possuem alguma aplicação financeira. Isto porque é sempre importante analisar e procurar outras oportunidades, que merecem ser analisadas de perto pelo investidor - principalmente em casos de grandes mudanças econômicas.
De acordo com especialistas, na maioria das vezes, o investidor deixa para rever a estratégia apenas em caso de perdas com o investimento atual. Mas, para o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno, não é preciso ter prejuízos ou uma rentabilidade muito abaixo do esperado para decidir mudar o rumo das aplicações.
“Algumas pessoas acham que só devem mudar quando se está perdendo. Mas você pode fazer isso quando ganha também, se já tiver atingido o seu objetivo. O importante é sempre identificar novas oportunidades e se adequar ao seu próprio perfil de investimentos”, diz Zeno.
Em seu livro “Nasce um Investidor”, ele aponta que a melhor estratégia de investimento é aquela que atende os objetivos de quem aplica, e deve estar associada à mudanças no ambiente econômico, como políticas de juros, câmbio, crescimento econômico, preços das commodities, entre outras.
“A disciplina para a decisão ótima implica em um planejamento de longo prazo, porém não devemos nos acomodar. Turbulências de curto prazo acontecem ocorrem e podem nos levar à reavaliação do nosso plano de vôo”.
Ambiente econômico atual
Dentro deste contexto, o atual momento econômico do país - de queda nas taxas de juros - pode possibilitar uma revisão nas aplicações financeiras, de acordo com o especialista em finanças pessoais da MoneyFit, André Massaro. Segundo ele, o principal ponto que deve orientar o investidor é a taxa básica real de juros (Selic menos inflação). “Hoje, essa taxa está ao redor de 3,5% ao ano. Para padrões internacionais, ainda é uma taxa ‘de renda fixa’ e, nesses patamares, a renda fixa deve ser privilegiada na carteira”, ressalta.
Assim, Massaro aponta que os Titulos vinculados a algum índice de inflação se tornam atrativos . “Em um cenário como o atual, de taxas de juros caindo e inflação meio incerta, é um ativo quase ideal”, aponta.
Já se a taxa de juros real recuar a um patamar abaixo de 2% ao ano (a presidente Dilma Rousseff já afirmou que pretende colocar reduzir os juros até próximo deste patamar), ele ressalta que começa a ser mais interessante investir em renda variável. “O percentual pode oscilar de 10 a 30%, conforme o perfil de risco do investidor”, explica.
Para ele, se a taxa real ficar negativa, o investidor já deve começar a considerar um portfólio mais agressivo, parecido com aquilo que se pratica em economias desenvolvidas. “Neste caso, a carteira pode ter até mais de 50% em renda variável e títulos de renda fixa de perfil mais agressivo, como debêntures”, aponta.
O economista e especialista em finanças, Richard Rytenband, também aponta a necessidade dos investidores começarem a olhar para ativos de maior risco e retorno, já que a rentabilidade da renda fixa deve ficar menos atrativa com a queda da taxa básica de juro.
“Na primeira fase do Plano Real, de 1995 a 1998, a taxa de juro real era em média 20% a.a. Já de 1999 a 2006 estava em pouco acima de 10% a.a. e desde então, mesmo com ciclos de afrouxamento do crédito, ela continua com tendência de queda e projetada para 2013 com pouco acima de 3% a.a.”, ressalta o economista. “Aquela história de aplicar em qualquer ativo, fundo de investimento referenciado, de renda fixa e obter elevados retornos sem grandes esforços chegou ao fim”, conclui.
Notícias Técnicas
Com a Reforma Tributária aprovada, empresas precisam revisar operações, escolher o regime mais adequado e adaptar sistemas para garantir eficiência fiscal em 2026
Nova exigência da Receita obriga definição prévia do regime tributário e preocupa entidades por elevar burocracia e gerar insegurança jurídica
Serviço mantido pelo MDIC será descontinuado. Alteração está prevista em decreto
Corte decidiu que não incide imposto por entender que não foi formada reserva de capital
Notícias Empresariais
Estresse, insatisfação e falta de flexibilidade alimentam uma nova onda de exaustão emocional no trabalho — especialmente entre os mais jovens
Pesquisa da UCLA revela os benefícios para a saúde de trabalhar por conta própria, especialmente para mulheres
Descubra como usar o ChatGPT de forma mais estratégica com uma simples palavra que transforma comandos comuns em respostas inteligentes e aplicáveis
Em busca de liberdade, propósito e flexibilidade, jovens rejeitam vínculos formais e desafiam o modelo tradicional de trabalho
Empresas brasileiras estão revendo contratos para se adequar à reforma tributária. Cláusulas de preço líquido, fusões, aquisições e concessões estão no foco.
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional