Aplica-se o entendimento, quanto ao afastamento da responsabilidade tributária, fixado no Parecer Normativo Cosit nº 1, de 24/09/2002, considerando a ineficácia das normas no período
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Inadimplência cresce e bancos reduzem oferta de crédito
Inadimplência cresce e bancos reduzem oferta de crédito
Leandro Modé
Ou seja, houve uma queda de 1,7% no período. No Itaú, que divulgou ontem os resultados do segundo trimestre, o recuo foi de 2,2%. No Bradesco, de 1,2%, e no Santander Real, de 1,5%.
As instituições afirmam que pisaram no freio por causa da expressiva alta da inadimplência em decorrência da crise internacional. Os dados do Banco Central (BC) mostram que a inadimplência média entre as empresas cresceu de 1,8% do total das operações em dezembro de 2008 para 3,4% em junho. Nas pessoas físicas, o salto no intervalo foi um pouco menor: de 8% para 8,6%.
"Esse movimento é normal para um momento de crise como o que vivemos", disse o presidente da agência de classificação de risco Austin Rating, Erivelto Rodrigues. "É ruim para a economia em geral, mas, do ponto de vista dos resultados dos bancos, é positivo."
O analista de bancos da Corretora Planner, Pérsio Nogueira, concorda. "(A queda do crédito) não foi significativa. Os bancos precisaram se ajustar, tiveram de esperar passar toda essa marola", afirmou. "Não se pode dizer que as instituições foram excessivamente conservadoras. É preciso lembrar que a procura por empréstimos também caiu."
A área econômica do governo discorda dessa avaliação e, mesmo no auge da crise, determinou que os bancos públicos, notadamente o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, emprestassem mais. As autoridades defenderam a ideia de que a pressão dos bancos públicos levaria também os privados a emprestar mais.
No BB, por exemplo, a carteira de crédito cresceu 7,6% no primeiro trimestre ante os três últimos meses do ano passado, para R$ 241,9 bilhões. Os resultados do semestre só serão conhecidos amanhã, quando a instituição divulgará o balanço do segundo trimestre. Mas analistas de mercado dão como certo um novo avanço.
PERSPECTIVAS MELHORES
O fraco desempenho no primeiro semestre levou os bancos a rever para baixo as projeções para expansão do crédito em 2009. O Bradesco, por exemplo, esperava no início do ano um avanço entre 13% e 17%. Agora, passou para um intervalo de 8% a 12%. No Itaú Unibanco, a expectativa é de um crescimento entre 10% e 15%.
As previsões só não são mais modestas porque a expectativa é de uma melhora expressiva nas concessões de empréstimos daqui até o fim do ano. "Os sinais indicam que a crise já é passado aqui no Brasil", disse o diretor executivo de Controladoria do Itaú Unibanco, Silvio de Carvalho. Segundo ele, a instituição avalia que o pico da inadimplência será atingido em setembro. "A partir daí, acreditamos em uma estabilização."
Com o calote sob controle, analistas ponderam que o caminho natural será os bancos voltarem com força para o crédito - como nos últimos anos, quando o crescimento médio do estoque ficou entre 20% e 30%.
O analista de bancos da Corretora Spinelli, Jayme Alves, prevê um "movimento oposto" por parte dos bancos em relação ao crédito daqui para a frente. "As operações de consignado já voltaram para o nível pré-crise", exemplificou.
"Sem poder reajustar as tarifas por causa das regras do Banco Central, com as taxas de administração em queda e os ganhos de tesouraria menores em razão da queda do juro básico, não há outro caminho para os bancos senão aumentar o crédito", argumentou.Outras áreas que, segundo ele, também vão ganhar força são previdência privada e seguros.
Carvalho afirmou que o Itaú Unibanco vê boas perspectivas para os financiamentos, principalmente, entre as pessoas físicas e as pequenas e médias empresas. Ele ponderou que, com a melhora do crédito global, as grandes corporações estão bem atendidas pelo mercado internacional.
Para o ano que vem, Carvalho disse que o Itaú Unibanco espera uma expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), que resultaria em um avanço do crédito total entre 20% e 25%. Para este ano, o banco prevê uma retração de 0,7% no PIB.
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