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Governo socorre empresas que apostaram com câmbio
Luciano Coutinho defende apoio à nova "empresa global que poderá multiplicar a exportação e o desenvolvimento do país"
Pela primeira vez, o BNDES admitiu oficialmente a possibilidade de entrar no capital da Brasil Foods. O presidente do banco, Luciano Coutinho, afirmou ontem que a instituição deve comprar ações da empresa recém-criada na oferta que ela pretende realizar para captar R$ 4 bilhões no mercado.
"Nós deveremos participar do processo, mas antes vamos estudar o assunto para ver em que escala deveremos participar. Pode ser que o mercado reaja muito bem à oferta, e nossa participação venha a ser mínima", disse Coutinho, ao deixar o 21º Fórum Nacional, no BNDES, no Rio.
Desde que surgiram rumores sobre o negócio, no início do ano, cogitava-se a possibilidade de o BNDES entrar como sócio ou fornecer linha de crédito para tornar o negócio viável.
Esse será o terceiro caso público em que o banco público injeta recursos em empresa que teve pesadas perdas com apostas financeiras erradas, criticadas pelo governo.
Em 2008, a Sadia anunciou prejuízo recorde de R$ 2,5 bilhões, em boa parte devido às perdas com derivativos cambiais em setembro, no auge da crise, quando o dólar disparara.
Em janeiro, o BNDES apoiou a fusão entre a Votorantim Celulose e a Aracruz com empréstimo inicial de R$ 600 milhões para que os Ermírio de Moraes, controladores do grupo Votorantim, comprassem a participação na Aracruz.
Na operação das empresas de celulose, o BNDES ainda se comprometeu a participar de oferta de ações a ser realizada em breve. O aporte total chegará a R$ 2,4 bilhões por 26% da nova companhia, tornando o banco controlador, junto com os Ermírio de Moraes. Tanto Votorantim Celulose como Aracruz haviam tido perdas superiores a R$ 2 bilhões com derivativos cambiais.
Quando essas perdas tornaram-se públicas, o governo havia afirmado que não ajudaria a salvar empresas "que especularam no mercado cambial". "É um problema delas, porque especularam de forma pouco recomendável", disse Lula na ocasião. "O governo não vai cobrir o prejuízo, nem um tostão", afirmara o ministro Guido Mantega (Fazenda).
A captação é essencial para a Brasil Foods, pois permitirá reduzir o elevado endividamento da companhia. A sinalização do BNDES indica, na prática, um comprador potencial praticamente garantido em meio à crise.
Coutinho não quis dizer quanto o BNDES planeja adquirir em ações da BRF, mas defendeu a empresa. "Será uma empresa global, com presença em vários mercados, que poderá multiplicar a exportação e o desenvolvimento do país."
Ele disse que o banco não pensa em condicionar a participação do BNDES a cláusulas que impeçam a empresa de vender seu controle para estrangeiros, como ocorreu com a AmBev. "Espero que isso não aconteça, mas não podemos interferir na livre iniciativa."
Em relação à manutenção de empregos após a fusão, Coutinho reconhece que a empresa possa precisar passar por ajustes num primeiro momento. Por isso, diz que não pretende impor restrição a demissões em troca do aporte.
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